Dança

Aprendendo a dançar sem dificuldades

Aprender a dançar é o principal elemento da cadeia de felicidade que o Forró pode proporcionar para as pessoas. Mas, muita gente desiste no início do aprendizado. Saiba quais são as barreira e como superar.

Para os homens que desejam ingressar nesse maravilhoso universo do forró pé de serra e aprender a dançar, é necessário passar pelo processo de aprendizagem, o qual pode ser um grande desafio para alguns. No entanto, é possível superar facilmente as dificuldades que surgem no caminho. O Forró, Fonte da Felicidade entrevistou dois professores do Canto da Ema, Roberta Fernandes e Danilo Rosendo de Moraes, que costumam receber novos alunos diariamente e sabem muito bem lidar com essa situação. Confira aqui algumas dicas.

Avaliando o seu nível

Algumas pessoas que gostam de dançar nas baladas quando vão para a primeira aula de Forró podem estranhar um pouco. Não são todos, mas alguns têm mais facilidade e acabam avançando rapidamente outros não. Portanto, é preciso avaliar em que estágio cada pessoa se encontra e como seu corpo lida com os movimentos. Tem gente que tem facilidade para dançar e outras que tem o corpo mais duro. Quando você dança na balada, geralmente você dança só, mexe bem o corpo conforme a música, mas o que você irá encontrar no Forró é um pouco diferente. A professora do Canto da Ema Roberta Fernandes costuma comparar ao ato de aprender a dirigir. Para quem já sabe dirigir, depois de um tempo, as pessoas manuseiam os comandos do carro quase sem pensar. E o Forró é assim, depois de um tempo os passos saem naturalmente.

Memória muscular

O aluno Thiago Barbosa diz que no início estranhou um pouco quando fez sua primeira aula. Para ele, aprender a base (passo para frente, pisa, volta, passo para trás, pisa e volta) parecia muito fácil, mas seu corpo não estava acostumado a esses movimentos repetidos, ainda mais abraçado a uma parceira, mas logo se acostumou e hoje se dedica a aprender passos mais complexos. “Então, quando você coloca consciência no movimento, ou seja, seu cérebro dá o comando para a perna ir para frente e para trás, isso pode parecer difícil no começo”, diz a professora. “Você pode estranhar, mas são passos fáceis e é só praticar um pouquinho para desenvolver a memória muscular, depois de um tempo os movimentos saem automaticamente”. Porém, nem todos vão aprender no mesmo ritmo, para alguns pode demorar um pouco mais. Tenha isso em mente: a prática é o melhor caminho.

Cada pessoa tem seu ritmo de aprendizado

O professor Danilo Rosendo de Moraes, lembra que o ritmo de aprendizagem para alguns pode ser mais rápido ou mais lento, vai depender de cada um e lembra que alguns desistem porque se comparam com outros alunos que avançam mais rapidamente. “Nem sempre as pessoas ficam satisfeitas com seu desempenho na aula, querem copiar exatamente o que o professor está fazendo ou se acham inferiores porque o colega do lado está aprendendo mais rápido, acham que não estão preparados e que nunca vão aprender. Isso não deve ser um motivo de desistência, com a prática, o corpo vai se acostumando aos movimentos”. Moraes também aponta outro fator como a conciliação do tempo entre estudos, trabalho e como a maioria encara o aprendizado do Forró como uma forma de lazer, as aulas acabam ficando para depois. A frequência constante é uma das chaves para o aprendizado. Não falte às aulas.

Superando a insegurança

Outra dificuldade para o homem é conduzir a dança. O início pode ser um pouco difícil porque além de ter que aprender o passo, precisa dar a condução para a parceira e é preciso ter segurança nos comandos e, nesse sentido, segundo a professora Fernandes, a dança tem uma função terapêutica, ajudando a superar alguns problemas de personalidade. Muitos rapazes são inseguros e tímidos e encontram no Forró uma ferramenta que acaba ajudando a pessoa a evoluir em outras áreas.  Para as mulheres, é um momento difícil também, algumas gostam de comandar e querem fazer os passos sozinhas, sem esperar o comando do parceiro e a professora explica que elas precisam se deixar levar nesse momento.

Para que o início no aprendizado do Forró pé de serra não seja traumático, os professores dão algumas dicas como não se cobrar demais, deixar fluir, ter paciência, ensaiar muito porque seu corpo precisa ter a memória muscular. Superado isso, depois é só alegria. Afinal, só o Forró proporciona um ambiente com uma vibe especial, um ambiente acolhedor. A dança a dois é outra forma de linguagem, de comunicação. É outro universo. É um momento único, porque naquele lugar, com aquela música e com aquela pessoa você pode dançar e ter os melhores momentos da sua vida. Aqueles que o coração e a mente irão agradecer e desejar sempre mais.

Bora aprender e desfrutar os prazeres do Forró, Fonte da Felicidade?

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  • Os homens acabam desanimando porque outros na aula aprendem mais rápido do que ele.
  • É preciso conciliar o tempo: trabalho, aula, lazer
  • Nem sempre as pessoas ficam satisfeitas com seu desempenho na aula, querem copiar o que o professor está fazendo, mas como o corpo não está acostumado acabam não fazendo exatamente e acham que a culpa é sua.
  • Base, repetição de passo.
  • Paciência, treino. O corpo não está preparado.

– Figura masculina condutor do movimento. É mais difícil

– Barreira cultural.

– Insegurança.

– Timidez.

– Frustração, não conseguir conduzir.

– Mostrar personalidade na dança.

– Memória muscular se consegue com a repetição.

– Consciência, movimentos pensados.

– Do zero é mais fácil.

– Fazer a aula mais divertida, para facilitar.

– Menos cobrança, deixar fluir, treinar, repetição. Contato com o movimento.

– Superar.

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E onde dançar em São Paulo

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